sexta-feira, 24 de maio de 2013

Resultado da Estimulação ...

Estou muito feliz! Graças ao bom Deus minha estimulação foi um sucesso!!!
 
Tive 10 óvulos, nove maduros, que resultaram em 03 lindos blastocistos! Vou transferir no próximo ciclo. Estava precisando descansar a mente, o emocional e o físico também.
 
Nesse momento estou em Maragogi... recarregando as baterias. No início da semana recebi a boa notícia através de uma mensagem de texto do meu médico.
 
Estou muitíssimo agradecida a Deus, Ele é realmente Maravilhoso e muito satisfeita com o meu médico.
 
Na próxima quarta-feira voltarei à clínica para agendar a transferência. Vou dando notícias...


terça-feira, 14 de maio de 2013

Resultado do CrossMatch

Olá meninas! Saiu o resultado do Crossmatch: positivo! Estou muito feliz e com muita esperança.

Positividade contra linfócitos T (CD03+): 98,50%
Positividade contra linfócitos B (CD19+): 96,80%

O Dr. Barini gentilmente enviou-me um e-mail com o resultado do Cross e as medicações e vitaminas que deverei fazer uso na gravidez. Vou ter que inicar com o Clexane por causa de uma mutação heterozigoto MTHFR .

Ontem fiz minha punção na Procriar e estou me sentindo ótima. Ainda não tive notícias de quantos óvulos foram fertilizados. Tenho consulta hoje às 16:30h. Logo mais, passo para dar mais notícias...

sábado, 16 de março de 2013

Última Vacina antes do Cross


Estou indo pra Campinas pra tomar a 3ª dose da vacina ILP. Da segunda vez o inchaço desapareceu muito mais rápido e coçou bem menos também. Daqui a 30 dias vou repetir o Cross. Torçam por mim! Com a proximidade da FIV estou meio ansiosa, mas luto pra descansar e deixar tudo nas mãos do Senhor. Enquanto isso, vou fazer um post mais light ... sobre decoração do quartinho do bebê. Gosto de pensar naquilo que me traz esperança. Espero que gostem!

domingo, 10 de março de 2013

Mais Informações sobre a vacina ILP

VACINA PARA ABORTO DE REPETIÇÃO
Fonte: www.barini.med.br

Mulheres que desejam saber mais sobre o diagnóstico e tratamento do aborto de repetição - um problema que afeta de 2% a 5% da população feminina em idade fértil - têm, a partir de agora, um canal privilegiado de informação. Trata-se do site do ginecologista e professor livre docente de obstetrícia da Unicamp, Ricardo Barini (www.barini.med.br). De acordo com o especialista, que também coordena o Ambulatório de Perdas Gestacionais do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Unicamp, a maioria dessas mulheres apresenta alterações de ordem imunológica, por isso, no site, há explicações detalhadas sobre o que é a Imunologia da Reprodução, subespecialidade desenvolvida nos EUA e trazida por ele ao Brasil na década de 90.


No endereço eletrônico, é possível, ainda, esclarecer dúvidas, verificar as questões mais freqüentes e acompanhar o depoimento de casais que obtiveram sucesso com o tratamento para a perda repetida do embrião. Há um glossário de termos técnicos com a respectiva explicação e um completo noticiário em torno do assunto.

O dr. Ricardo Barini também é o criador da ´vacina do marido´, um método que trata disfunções imunológicas responsáveis pelas perdas recorrentes. O tratamento foi aplicado no casal Valéria Reis Paiosin, de 30 anos, e José Fernando Paiosin, que, depois de quase quatro anos e três tentativas frustadas de ter um filho, finalmente conseguiram engravidar. Agora, os dois comemoram a chegada do filho Fernando, que completou quatro meses no último dia 11 de maio.

Outra que passou pelo processo foi a empresária Cecília Stafocher, de 32 anos, que, depois de sofrer dois abortos e perder uma filha cinco dias após o parto, iniciou uma peregrinação de médico em médico. Finalmente, ela e o marido, Valmir, beneficiaram-se da imunologia da reprodução, subespecialidade da qual Ricardo Barini é um dos pioneiros no Brasil. Depois da terceira dose do imunizante, ouviu do médico que tinha as mesmas chances de engravidar que uma mulher normal. Realizada, Cecília curtiu pela segunda vez, este ano, o dia das mães com Valesca, hoje com 1 aninho e dois meses de vida. ´A vontade de ser mãe era muito grande´, recorda.

SEGURANÇA

A arquiteta Daniela de Lima, de 34 anos, comemora o sucesso do tratamento com o marido e os filhos Miguel, 2 anos, e Sofia, 1 ano e um mês. Antes, ela havia perdido três bebês (incluindo gêmeos). Daniela sentiu-se especialmente segura porque conheceu diversas mulheres que haviam tido filhos com o tratamento depois de várias tentativas. Depois que Miguel nasceu, o casal esperou um ano para tentar novamente. ´Eu sabia que seriam indicadas outras doses de reforço da vacina e jamais arriscaríamos tentar outra gravidez sem elas. Em três meses consegui engravidar´, destaca. A gestação da Sofia seguiu tranqüila e ela nasceu de parto parto normal, com 38 semanas: ´Conto a nossa história com grande alegria, pois há esperança para os casais que sofrem como nós sofremos´.

RESULTADO POSITIVO PARA 85% DAS MULHERES

O ginecologista e obstreta Ricardo Barini explica que a ´vacina do marido´ foi desenvolvida a partir da observação de que indivíduos submetidos a transplantes de rim, na década de 60, e que haviam recebido transfusões de sangue, aceitavam melhor o rim transplantado que os pacientes que não haviam recebido transfusões. Como a gravidez, para a mulher, é um transplante temporário, imaginou-se que a transfusão de sangue poderia melhorar a aceitação do transplante ´fetal´. O Programa de Imunologia da Reprodução foi estabelecido pelo Dr. Alan E. Beer na Chicago Medical School em 1987. ´Foi nesta instituição que me especializei nesta área, implantando o programa na Unicamp, e na minha clínica, a partir de 1993. Provavelmente, mais de 20 mil mulheres no mundo já foram tratadas. Aqui no Brasil, acredito que ao redor de 2 mil pacientes já tenham sido atendidas atendidas´, calcula.

De acordo com o médico, a vacina estimula a produção de um anticorpo chamado bloqueador. Este anticorpo regula o sistema imune da mulher e o prepara para a aceitação da gravidez, uma vez que ela não tenha conseguido produzir esta resposta apenas pela gravidez. Este anticorpo se liga a células NK (natural killers, ou assassinas naturais, as células reguladoras do nosso organismo) e passa a informação de que o que está se desenvolvendo dentro do útero é uma gravidez e não uma doença ou agressão ao corpo da mulher.

Nesse sentido, 85% das mulheres tratadas com essa técnica obtêm resultados positivos. ´Nos outros 15%, identificamos alterações genéticas nos fetos em metade deste grupo (cerca de 7,5%), enquanto a outra metade apresenta alterações imunológicas mais graves que necessitam de um tratamento especial´, observa.

As situações nas quais a vacina devem ser evitadas são as seguintes: quando o parceiro é portador de uma doença transmissível pelo sangue, como as hepatite B ou C e HIV/Aids ou quando a mulher já tem a resposta imune para a gravidez, o que é feito pela pesquisa no teste de crossmatch (ou prova cruzada). ´Quando a prova cruzada é positiva ela já tem essa resposta e não precisa ser tratada´, acrescenta.

Ao contrário da idéia que o nome do tratamento possa suscitar, a vacina não é aplicada no marido. Ela tem esse nome apenas porque é preparada com os linfócitos do marido. Isso é assim realizado para que a mulher consiga produzir o anticorpo especificamente para o esposo. O processo acontece dessa maneira: são realizadas duas imunizações e refeito o teste de crossmatch. Se ele estiver positivo, a paciente está apta a engravidar. Se negativo, ela receberá mais três doses até que refaça o teste de crossmatch. Se ainda assim estiver negativo, ela irá receber uma vacina do marido e de um doador não aparentado para que esse doador drible o sistema imune da mulher, estimulando-a a produzir o anticorpo para o marido. Na gravidez, ela deve receber quatro doses de reforço para conseguir manter a produção dos anticorpos elevados e assim facilitar a resposta na gravidez. ´Cada dose da vacina tem um custo ao redor de R$ 700 e ainda não há previsão de que venha a ser produzida e paga pela rede pública de saúde´, conclui o médico.

Tire as Dúvidas:

O QUE É ABORTO RECORRENTE?

O aborto de repetição se caracteriza pela perda de duas ou mais gestações sucessivas de até 20 semanas. Ocorre em 2% a 5% das mulheres em idade reprodutiva.

QUAIS AS CAUSAS?

O problema pode ter várias origens - genética, anatômica, hormonal, infecciosa e imunológica. Segundo pesquisa realizada com 246 mulheres, com três ou mais perdas gestacionais, atendidas no Caism/Unicamp, a causa mais freqüente é a rejeição do sistema de defesa do organismo da mãe às características do embrião herdadas do pai.

COMO É FEITO O TRATAMENTO?

O tratamento é feito com uma vacina especial, produzida com glóbulos brancos do pai do bebê. ‘Para acontecer uma adaptação, é necessário que o corpo da mulher produza anticorpos que identifiquem proteínas de origem paterna na superfície do embrião e não mais o rejeite’, explica o dr. Barini. Em geral, são necessárias duas aplicações, separadas por quatro semanas, mas podem ser administradas três ou mais doses.

domingo, 3 de março de 2013

Pró-Criar


Para aquelas que necessitam de ajuda para realizarem FIV por motivos financeiros tenho uma boa notícia. A clínica Pró-Criar, onde faço tratamento possui um programa Pró-FIV.

A clínica é linda, muito bem equipada e os médicos são fantásticos. Inclusive foram destaque pelo segundo ano consecutivo da revista Encontra como "Médicos que os médicos indicam". 

Algumas imagens da clínica:

http://www.pro-criar.com.br/tour-virtual 

Verifique como participar e os critérios para inclusão pelo site http://www.pro-criar.com.br/pro-fiv

Vacina do Papai...



Depois de realizar muitos exames para detectar a causa dos abortos repetidos, chequei ao Dr. Barini. Com o exame de Cross Macht sugerindo 03 doses da vacina ILP ( Imunização por Linfócitos Paternos) procurei a clínica dele em Campinas para tomar as vacinas.
O Dr. Barini além de muito competente é muito simpático e atencioso. No sábado passado tomei a 2ª dose da vacina. Ao contrário de alguns depoimentos que li, na prática não é nenhum bicho de sete cabeças.
Quando o marido colhe o sangue as enfermeiras passam um analgésico no local que age por umas 4 horas. Na aplicação não senti a picada, apenas o líquido que arde um pouquinho, totalmente suportável. Brinquei com a Andréia (enfermeira) que um buscopan na veia faz muito mais estrago...rs.
No dia da aplicação o local fica meio inchado e vermelho e com três calombinhos. Depois pode coçar um pouco. Mas acredito que tudo isso vai valer a pena.

Possíveis causas de aborto...

Encontrei informações interessantes sobre causas e tratamentos para abortos de repetição. Foram extraídas do site http://www.ipgo.com.br/abortos/ , da clínica do Dr. Arnaldo Cambiaghi, médico conceituadíssimo na área de reprodução humana. 

É um artigo completo sobre diversas causas: 

  • Anomalias cromossômicas e genéticas
  • Doenças infecciosas
  • Problemas hormonais
  • Anomalias da estrutura do útero (miomas, malformações, aderências e outras)
  • Imunológicos
  • Fatores ambientais
Abaixo segue um vídeo da Dra. Flávia da Clínica Gera que trata do mesmo tema.







Segunda FIV ...



Em setembro do ano passado fomos para a segunda FIV. Dessa vez a minha resposta ao estímulo foi muito melhor: 11 óvulos. Utilizamos o protocolo antagonista, ou seja, com bloqueio tardio. Deixamos selecionar bem os embriões e transferimos 02 blastocistos de cinco dias. Segundo a Dra. Rívia visualmente eram lindos e minhas chances eram muito boas. A todo tempo ela me encorajava e ao mesmo tempo deixava bem claro as possibilidades e as limitações do tratamento.

Apesar das boas chances na 5ª semana perdi de novo...

Com a segunda decepção me preocupei muito. Meu problema agora já não é engravidar e sim levar a gravidez a termo.

Agora sim começa minha jornada atual. De agora em diante começarei a postar mensagens sobre o tratamento que estou realizando contra o aborto.

A cirurgia...



Decidi que era hora de me livrar do mioma. Meu medo era que algo desse errado e eu acabasse perdendo meu útero e com ele o meu sonho.

Consultei vários especialistas a respeito do assunto e decidi pela cirurgia. Além do mioma atrapalhar minha fertilidade natural, por sua localização e tamanho, estava cansada de lidar com as hemorragias a todo ciclo.

Fiz consulta com dois médicos especialistas no assunto: Dr. Michel Zelaquett do Rio de Janeiro e Dr. Joji Ueno de São Paulo.

Os dois são fantásticos. Por fim decidi pelo Dr. Joji. Achei que ele tinha mais experiência e principalmente pelo estilo da cirurgia que foi por vídeo.

Se eu soubesse que seria tão tranquilo, teria me livrado logo do problema. Minha cirurgia foi um sucesso! Recuperação nota 10. No outro dia já me deram alta e bola pra frente: vida normal! As hemorragias? Nunca mais! Nem cólicas. Durante o procedimento o Dr. Joji detectou outros probleminhas que também foram resolvidos na hora. Toda a equipe foi muito carinhosa e atenciosa comigo. Profissionalismo ímpar!

Vou publicar uns links para aquelas que de repente estiverem passando pelo mesmo problema que passei conhecerem os médicos.

http://www.clinicagera.com.br/wordpress/ ( Dr. Joji )

http://www.minhavida.com.br/familia/materias/15891-cirurgia-e-medicamentos-sao-opcoes-no-tratamento-de-infertilidade

http://www.centrodemioma.com.br/depoimentos.htm (Dr. Michel)

http://www.youtube.com/watch?v=A58ZNF2lyH8




Retomando o tratamento...


Durante algum tempo estive distante. Nunca imaginei que minha jornada rumo a maternidade seria tão longa e tão dura. Mas o tempo vai passando e a gente vai recobrando as forças!

Como num momento de raiva apaguei todos os meus posts rs, vai aqui um resuminho da minha história:

Começamos a nossa jornada em 2009, após 08 anos de união sentimos vontade de aumentar a família! Foi aí que descobrimos alguns probleminhas após uma consulta em BH na clínica Pró-Criar. Quem nos atendeu foi a Dra. Rívia, um amor de pessoa. Após os exames descobrimos: eu mioma intramural de mais ou menos 6 cm, ele baixa quantidade e motilidade. Engravidar naturalmente? Difícil! 
Em fevereiro de 2010 partimos então para a primeira FIV. Muita medicação, consultas, ultrassons e um estimulo abaixo do esperado: três óvulos, três embriões, dois transferidos e um congelado. Muita esperança, muita expectativa. Resultado: negativo.

Demos um tempinho para reorganizar as ideias e o coração e em 09/2010 decidimos que era hora de transferir o embrião que estava congelado. Dessa vez a medicação foi mais leve. Em 10/10 fizemos o exame Beta resultado: 2.295. Gravidíssima! Muita festa e alegria. Voltei para casa e na 5ª semana comecei com um  sangramento que evolui para aborto. Nem preciso dizer como me senti. 

Foi aí que decidimos operar o mioma. Achei que ele era o grande vilão. No próximo post conto mais detalhes...